Acidente causado pela inoculação de toxinas (aparelho inoculador - ferrão - de escorpiões), causam alterações locais e sistêmicas.
Agentes causais: gênero Tityus
- T. serrulatus (amarelo)
- T. bahiensis (marrom)
- T stigmurus (amarelo do nordeste)
- T. obscurus (preto da Amazônia)
Curiosidades:
- áreas secas, biotas úmidos areas costeiras e regiões urbanas
- habito noturno na maioria das espécies
- são carnivoros (grilos e baratas)
- predadores de escorpião: lacriaia, aranhas, formigas, lagartos, serpentes, sapos, aves e alguns mamíferos.
- Sintomas leves: não é necessário soroterapia, apenas sintomático.
- Crianças até 9 anos (principalmente as menores de 7 anos), sobretudo causado por Tityus serralatus (amarelo), apresentam maior risco de complicação sistêmica e de óbito. O quadro de envenenamento é dinâmico e pode evoluir para maior gravidade em poucas horas.
MANIFESTAÇÕES LOCAIS (picada): dor, podendo se irradiar para o membro e ser acompanhada de parestesia (formigamento temporário), eritema (vermelhidão) e sudorese local.
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS: de minutos até poucas horas (duas a três), principalmente crianças, sudorese profusa, agitação psicomotora, tremores náuseas, vômitos, sialorreia (excesso de saliva), hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo e choque. A presença dessas manifestações indica a suspeita do diagnóstico de escorpionismo, mesmo na ausência de história de picada ou de identificação do animal.
DIAGNÓSTICO: clínico-epidemiológico
TRATAMENTO: sintomático e consiste no alívio da dor (anestésico sem vasoconstritor, como lidocaína 2%, ou analgésico sistêmico, com dipirona 10mg/kg). O tratamento específico consiste na administração do soro antiescorpiônico (SAEsc) ou do soro antiaracnídio (SAAr) em moderados ou graves.
Imagem: Reprodução

Nenhum comentário:
Postar um comentário