Classificação de risco - agentes biológicos

 


Classificação de risco dos agentes biológicos de acordo com a Anvisa:

Classe de risco 1: baixo risco individual e para a comunidade.

Classe de risco 2: moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.

Classe de risco 3: alto risco individual e moderado risco para a comunidade.

Classe de risco 4: elevado risco individual e elevado risco para a comunidade.

Quanto maior o número, maior o risco.


Como decorar melhor?

1 - baixo - baixo

2- moderado - limitado

3- alto - moderado

4- elevado - elevado

Lembrando sempre que a primeira palavra refere-se ao risco individual e a segunda para a comunidade.


Questão de prova


Sobre a classificação de risco dos agentes biológicos de acordo com a Anvisa (2017), analise as sentenças a seguir:

I - Classe de risco 2 refere-se ao moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.

II - Classe de risco 5 refere-se ao alto risco individual e para a comunidade.

É CORRETO afirmar que:

A - Todas as alternativas estão corretas.

B - Apenas a alternativa I está correta.

C- Apenas a alternativa II está correta.

D - Nenhuma das alternativas está correta.




Imagem: Reprodução

Resposta correta: B


O que é a Dengue?

 



Dengue é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano.

A fonte de infecção e reservatório vertebrado é o homem. Foi descrito, na Ásia e na África, um ciclo selvagem envolvendo macacos.

A imunidade é permanentemente para um mesmo sorotipo (homóloga).

O vírus da dengue é transmitido por mosquito fêmea, principalmente da espécie Aedes aegypti e, em menor proporção, da espécie Aedes albopictus. Esses mosquitos também transmitem chikungunya e zika.

Febre hemorrágica da dengue

Os sintomas iniciais são semelhantes ao da dengue clássica, porém há um agravamento do quadro, geralmente entre o 3º ou 4º dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e um colapso circulatório. A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço.

A prova do laço, que não pode ser realizada com garrote ou torniquete, consiste em se obter, por meio do esfignomanômetro o ponto médio entre a pressão arterial máxima e a mínima do paciente, mantendo-se essa pressão por 5 minutos (adulto) e 3 minutos (criança); quando positiva, aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo. Se o número de petéquias for de 20 ou mais (em adultos) e 10 ou mais (em crianças), em um quadrado de 2,5 cm de cada lado, a prova é considerada positiva.


Controle mecânico: eliminação de criadouros (remoção, colocação de barreiras mecânicas, gerenciamento adequado de materiais, etc) - ação permanente: ACE e população em geral.

Controle químico: aplicação de inseticida para a forma adulta do mosquito (utilizado apenas nos casos de transmissão confirmada do vírus).

Controle biológico: é baseado na utilização de predadores ou patógenos com potencial para reduzir a população vetorial. Entre as alternativas disponíveis de predadores estão os peixes e os invertebrados aquáticos, que comem as larvas e pupas, e os patógenos que liberam toxinas, como bactérias, fungos ou parasitas. Outra alternativa é a utilização do Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), um bacilo com potente ação larvicida, por sua produção de endotoxinas proteicas.

Controle legal: consiste na aplicação de normas de conduta regulamentadas por instrumentos legais de apoio às ações de controle da dengue. As medidas de caráter legal podem ser instituídas no âmbito dos municípios pelos códigos de postura, visando principalmente a responsabilizar o proprietário pela manutenção e limpeza de terrenos baldios, assegurar a visita domiciliar do ACE aos imóveis fechados, abandonados e onde exista recusa à inspeção além de regulamentar algumas atividades comerciais consideradas críticas, do ponto de vista sanitário. O Ministério da Saúde elaborou a publicação Programa Nacional de Controle da Dengue: Amparo Legal à Execução das Ações de Campo - imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo morador, para orientar o trabalho dos agentes de saúde em situações específicas, quando o imóvel encontra-se fechado ou quando a visita é recusada pelo morador.

Imagem: Reprodução




Sequência Máquina Fresenius


 Para quem está iniciando no setor de hemodiálise, segue abaixo um resumo para material de apoio para ajudar com a máquina.

Sequência Máquina Fresenius

1- Coloque a máquina em desinfecção (32 minutos)

2- Após a desinfecção, coloque ela em teste (colocar o bicarbonato e as ponteiras das linhas nos banhos all box ou banhos industriais).

3- Fazer a lavagem do capilar:

  • coloque as linhas e o capilar na máquina;
  • conectar os acopladores no capilar;
  • abra as vias (arterial e venosa), ligue a bomba e abre o soro (se tiver necessidade);
  • programe a bomba em menu de UF: 250 ml para 10 minutos;
  • realize o teste pré lavagem amarelo com peróxido ainda;
  • vai retirando todo o ar das extensões, abrindo cada via para retirar o peróxido  e deixar o soro;
  • após a lavagem e retirada do ar, realizar novo teste com 2 a 3 gotas do indicador (produto), que deve ficar transparente;
  • clampa o soro no final;
  • coloque a bomba com fluxo de 200.
Ligar o paciente na máquina

1- Conecte as vias arterial (em baixo) e venosa (em cima) e desclampe as vias (no caso de fístula ou prótese);
2- Ligue a bomba com fluxo de 200 para preencher o sistema;
3- Programe a máquina (no menu de UF coloque a quantidade de peso (ML) que vai tirar e as horas da diálise);
4- Representação de diálise: coloque sexo do paciente, altura, peso e ktv 1,3;
5- Aperte o botão de UF e do fluxo (vão ficar verdinhos) assim que programar a máquina;
6- Aferir PA, se estiver abaixo de 180x120, administrar heparina (verifique o protocolo da sua instituição).

Desligar o paciente da máquina

1- Abra o soro e pare a bomba (aperte o soro e observe a cor que ira ficar na linha arterial (vermelho mais claro);
2- Clampe a via arterial;
3- Ligue a bomba para devolver o sangue venoso (observe a cor vermelho claro), faça a rotação do capilar, desconecte os acopladores do capilar e tampe a saídas do dialisador;
4- Pare a bomba e clampe a via venosa;
5- Desconecte as linhas;
6- Retire o acesso;
7- Retire o capilar e as linhas da máquina e coloque no saco plástico;
8- Coloque a máquina em desinfecção;
9- Limpe a máquina com pano e optigerme.

Se tiver dúvidas ou queira complementar, escreva nos comentários. Espero que tenha dado uma base de início.





Imagem: Reprodução


© Fuxicos da Enfermagem - 2025 | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento por: Linezzer Design | Tecnologia do Blogger.